Microscópio

O Fabuloso Microscópio

Por Sidney Neves. Em 29/05/17 16:28. Atualizada em 23/12/22 10:29.

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O MICROSCÓPIO


 A curiosidade humana e o fantástico mundo científico apresentaram, dentre inúmeras outras descobertas, o microscópio, aparelho capaz de aumentar a imagem de pequenos objetos. O crédito por essa incrível invenção foi dado, em 1591, aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de óculos.

 

A curiosidade humana e o fantástico mundo científico apresentaram, dentre inúmeras outras descobertas, o microscópio, aparelho capaz de aumentar a imagem de pequenos objetos. O crédito por essa incrível invenção foi dado, em 1591, aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de óculos. Eles ampliavam as imagens e observavam objetos muito pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas nas extremidades de um tubo. 


            Posteriormente, o holandês Antonie van Leewenhoek construiu microscópios de apenas uma lente, pequena e quase esférica, entre duas placas de cobre, aperfeiçoando o instrumento. Ele foi o primeiro a utilizar o microscópio visando o entendimento da natureza e por isso estudou materiais como água estagnada, embriões de plantas, sangue, esperma e visualizou micro-organismos. 

            Com essas descobertas, Robert Hooke foi encarregado de construir um microscópio ainda mais poderoso. Ele desenvolveu um aparelho com duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. E por possuir duas lentes, a ocular e a objetiva, ficou conhecido como microscópio composto. Com isso, novas pesquisas foram realizadas e a tecnologia aprimorada. 

            Atualmente, os aparelhos utilizados nos laboratórios de biologia de escolas e universidades são, na maioria, microscópios ópticos ou fotônicos, que utilizam luz. Eles possuem dois conjuntos de lentes de vidro ou de cristal, e geralmente fornecem ampliações de 100 a 1000 vezes. A luz, projetada através do objeto em observação, atravessa as lentes da objetiva e chega ao olho do observador. Utiliza-se então um micrômetro e um macrômetro para focalizar o objeto fracionado na lâmina estudada e o charriot para efetuar a varredura, que é a visualização dos diferentes campos de uma lâmina. 

            Para a melhor utilização do microscópio, diversas técnicas foram formalizadas e inovações foram feitas. Corantes, fixadores, micrótomo, esfregaço, esmagamento. Esses são alguns materiais e algumas técnicas que são necessárias em um laboratório que utiliza microscopia. 

            As diferentes técnicas utilizadas em microscopia dependem também das finalidades laboratoriais. Por exemplo, se as lâminas forem para fins educacionais, deve-se tentar montar uma lâmina permanente, no entanto, se a lâmina for preparada para testes laboratoriais na área de saúde, como contagem de células, tal técnica deve ser descartada, seguindo as normas de biossegurança necessárias.

            Há também os microscópios eletrônicos, que permitem o estudo mais detalhado da estrutura interna da célula, podendo proporcionar aumentos de 5 mil e 100 mil vezes.

            No microscópio eletrônico de transmissão há, em vez de luz, um feixe de elétrons que atravessa o material biológico, produzindo a imagem. Já o microscópio eletrônico de varredura por meio também de elétrons, estuda-se detalhes de superfícies de objetos sólidos. O material deve ser desidratado e recoberto com uma fina camada de metal. Com a movimentação de um feixe de elétrons, a superfície do material é captada por um sensor e então há uma interpretação computadorizada dessa superfície. 

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia

Equipe Brasil Escola

O Microscópio Óptico, suas partes e funções

O Microscópio Óptico, suas partes e funções.

 

lupas ou lentes de ampliação

 

        Também conhecidos como lupas ou lentes de ampliação, os microscópios mais simples são dotados de uma lente convergente, ou sistema de lentes equivalente.

        Também conhecidos como lupas ou lentes de ampliação, os microscópios mais simples são dotados de uma lente convergente, ou sistema de lentes equivalente. Para facilitar o manuseio e a observação, algumas lentes são montadas em suportes, fixos ou portáteis, como os que se usam nas lentes de leitura. Os microscópios simples já eram utilizados em meados do século XV. Em 1674, o naturalista holandês Antonie van Leeuwenhoek produziu lentes suficientemente poderosas para observar bactérias de dois a três micrometros de diâmetro.

            O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico formado por dois conjuntos de lentes. Um conjunto, denominado objetiva, é montado perto do objeto examinado e forma no interior do aparelho uma imagem real. O outro conjunto, chamado ocular, permite ao observador ver essa imagem ampliada. A objetiva tem um poder de ampliação que varia de duas a cem vezes, enquanto o da ocular não ultrapassa dez vezes.

A objetiva e a ocular são colocadas nas extremidades diametralmente opostas de um tubo, o canhão, constituído de duas partes encaixadas, que podem ser estendidas e encurtadas, como tubos telescópicos. O movimento é possibilitado por dois parafusos, o macrométrico e o micrométrico, conforme seja ele rápido ou lento. Essa variação do comprimento do canhão resulta na aproximação ou afastamento do conjunto objetiva-ocular com relação ao objeto observado. A distância entre os dois sistemas de lentes, porém, permanece constante.

            O canhão é montado numa armação articulada que sustenta também a platina (chapa sobre a qual é colocada a lâmina de vidro com o objeto a ser observado). Os raios luminosos provenientes de uma fonte qualquer, natural ou artificial, são projetados no objeto com ajuda de um espelho refletor móvel e de uma pequena lente, chamada condensador. Para ser ampliado, o objeto precisa ser posto a uma distância do instrumento pouco maior que a distância focal da objetiva. A ampliação obtida é função das distâncias focais dos dois sistemas de lentes e da distância que os separa.

          Os microscópios mais antigos eram dotados de uma objetiva simples. Usavam-se sistemas de prismas para fornecer ao instrumento visão binocular. Esse tipo de microscópio é usado ainda hoje, mas seu emprego tem diminuído em benefício do microscópio de dupla objetiva, dotado de visão binocular. Constituído de dois microscópios (um para cada olho do observador), montados de tal maneira que os raios luminosos se concentram todos no foco comum aos dois sistemas ópticos, o microscópio de objetiva dupla pode ser dotado de visão estereoscópica (para formar imagens em três dimensões), para o que são empregadosprismas especiais. A utilização do microscópio em serviços especializados, nos quais se exige grande precisão, é possibilitada pelo uso de diversos acessórios, entre os quais se contam filtros, discos micrométricos, oculares micrométricas, polarizadores e analisadores.

Microscópio eletrônico.

   Em 1924 o físico francês Louis de Broglie mostrou que um feixe de elétrons pode ser considerado uma forma de movimento ondular com comprimentos de onda muito menores que os da luz. Com base nessa idéia, o engenheiro alemão Ernst Ruska inventou o microscópio eletrônico em 1933.

            Em 1924 o físico francês Louis de Broglie mostrou que um feixe de elétrons pode ser considerado uma forma de movimento ondular com comprimentos de onda muito menores que os da luz. Com base nessa idéia, o engenheiro alemão Ernst Ruska inventou o microscópio eletrônico em 1933. Nesse aparelho, as amostras são iluminadas por um feixe de elétrons, focalizados por um campo eletrostático ou eletromagnético. Os microscópios eletrônicos produzem imagens detalhadas com uma ampliação superior a 250.000 vezes. Ao mostrar imagens de objetos infinitamente menores que os observados ao microscópio óptico, o microscópio eletrônico contribuiu para o progresso do conhecimento da estrutura da matéria e das células.



Microscópio acústico.

Como as ondas sonoras têm comprimento de onda comparável ao da luz visível, surgiu, na década de 1940, a idéia de empregar som e não luz em microscopia

            Como as ondas sonoras têm comprimento de onda comparável ao da luz visível, surgiu, na década de 1940, a idéia de empregar som e não luz em microscopia. Os primeiros microscópios acústicos, porém, foram produzidos somente na década de 1970. Como as ondas sonoras, ao contrário da luz, podem penetrar em materiais opacos, os microscópios acústicos são capazes de fornecer imagens das estruturas internas, assim como da superfície, de muitos objetos que não podem ser vistos ao microscópio óptico.

Microscópio de tunelamento.

            A invenção, em 1981, do microscópio de tunelamento (MT) valeu ao alemão Gerd Binnig e ao suíço Heinrich Rohrer -- bem como a Ernst Ruska -- o Prêmio Nobel de física de 1986. O MT mede a corrente elétrica criada entre a superfície do objeto estudado e uma ponteira-sonda de tungstênio. A força da corrente depende da distância entre a ponteira e a superfície. A partir dessa informação, é possível produzir uma imagem de alta resolução, em que são vistos até os átomos. Para isso, a extremidade da ponteira-sonda deve consistir em um único átomo, e sua elevação sobre a superfície tem de ser controlada com uma posição de alguns centésimos de angström (o diâmetro de um átomo é de aproximadamente um angström, ou um décimo bilionésimo de metro). Durante seus movimentos invisíveis, a ponteira é guiada por alterações minúsculas no comprimento das pernas de um tripé de sustentação. Essas pernas são feitas de um material piezelétrico que muda de dimensões sob a influência de um campo elétrico.

CRÉDITOS

Autoria: Tatiane Leite da Silva

Trabalho feito pelos alunos:

Marcos Henrique de Castro

Mateus Filipe Silveira

Rafael Henrique Ribeiro

Stanley Batista de Oliveira

José Carneiro Cabral


Professor: Carlos Eduardo Estêves de Paula

Postado por Química Técnica Sam às sexta-feira, maio 11, 201

 

EXPLICAÇÕES SOBRE USO E MANUTENÇÃO PARCIAL DE MICROSCÓPIO

 

Técnico Jorge Evangelista explicando a rotina de manutenção em Microscópios realizada no SEINFRA/DMEQ-UFG.

 

Embora os aparelhos modernos sejam mais sofisticados, os princípios de construção do microscópio óptico, do uso e da manutenção adequados, ainda são os mesmos. No entanto, as regras mais elementares de utilização são freqüentemente ignoradas, até mesmo por usuários experientes, comprometendo assim não só a durabilidade do equipamento, mas também a não utilização de possíveis recursos.

Muitas vezes os microscópios que são enviados para conserto estão apenas com as lentes sujas e podem ser restaurados rapidamente. No entanto é recomendável uma manutenção preventiva por ano, a qual deve ser feita por técnicos especializados.

Este pequeno manual visa portanto, mostrar o uso apropriado, particularmente do microscópio composto, técnicas de regulagem da iluminação e de manutenção parcial.

USO DO MICROSCÓPIO

  • Em primeiro lugar é essencial que você conheça as partes ópticas e mecânicas dos microscópios, tendo o cuidado de ler e absorver as instruções contidas nos manuais que os acompanham, e/ou seguir as orientações do instrutor de classe.
  • Mantenha o microscópio livre de poeira, vapores ácidos e do contato com reagentes. Para mantê-lo seco, cubra com capa de flanela pois evita o pó e a multiplicação de fungos (Obs: as capas devem ser lavadas periodicamente).
  • Não manusear o equipamento com as mãos sujas ou molhadas.
  • Jamais comer ou beber próximo ao equipamento.
  • Na remoção do equipamento, segure-o firmemente com uma das mãos no braço e outra na base, ou com as duas no braço, a depender do modelo. Coloque-o bem apoiado sobre a mesa de trabalho de superfície plana, evitando qualquer movimentação brusca. Nunca desloque o aparelho com a lâmpada acesa ou logo após ter sido apagada.
  • Muita atenção é necessária quando se observa a preparação em meio líquido, pois há sempre o risco de molhar a lente frontal da objetiva; portanto o conselho é retirar o excesso de líquido com papel de filtro, antes de colocar a lâmina sobre a platina; em de acidente, enxugar imediatamente com papel absorvente macio.
  • Na observação de uma preparação, inicie sempre pela objetiva de menor aumento; para focalizar com aquelas de 20 ou 40 vezes, proceda da seguinte forma:
  • Escolha uma estrutura na preparação, mova a lâmina até que o objeto fique exatamente no centro do campo, em seguida mude para a objetiva de maior aumento, olhando por fora para evitar o choque com a lamínula.
  • Olhar pela ocular e abaixar o tubo ou elevar a platina com o macrométrico muito lentamente; assim que a imagem aparecer, mesmo confusa, parar e completar a focalização com o micrométrico.
  • o uso da objetiva de imersão é mais delicado pois, a distância focal entre a face da objetiva e a parte superior da lamínula, diminui quando a ampliação é aumentada.
  • em primeiro lugar, assegure-se da existência de algo no campo, posicionando a objetiva de menor aumento.
  • certifique-se que a iluminação e o objeto estão bem centrados, suspenda o tubo e coloque uma gota de óleo no centro da operação; o óleo deve ter o mesmo índice de refração da objetiva;
  • abaixe o tubo até colocar a lente frontal em contato com a gota de óleo ainda convexa, até a mudança de forma da mesma; suspenda levemente o tubo, mas sem perda de contato com a gota, coloque os olhos nas oculares e abaixe o tubo muito lentamente; assim que a imagem aparecer, complete a focalização com o micrométrico;

Apesar das precauções mencionadas caso a imagem não fique no ponto, verifique se o revólver está bem centrado, se a preparação está invertida ou muito espessa ou se a lamínula não é tão fina quanto deveria.

Finalmente citamos algumas causas de insucesso na prática da microscopia:

  • Campo escuro: é resultante de má centralização de iluminação; veja as instruções no item "regulagem da iluminação";
  • Falta de nitidez da imagem: se persistir após a regulagem da iluminação e de uma focalização cuidadosa, a causa deve ser buscada metodicamente:
  • a preparação pode estar suja em uma das faces e isto pode ser reconhecido pela movimentação de estrias e sombras, ao mesmo tempo que a preparação; deve-se limpá-la com um lenço de papel extra-macio, embebido em álcool ou éter;
  • a ocular está suja: ao girá-la veremos corpos estranhos movimentando ao mesmo tempo; seguir a instrução de limpeza descrita no item "limpeza e lubrificação";
  • a objetiva pode estar com algum líquido na lente frontal ou com poeira na lente posterior; ver abaixo a maneira de solucionar; ao usar a lente de imersão servir-se de óleo de imersão suficientemente fluído e nunca deixá-lo secar sobre a objetiva ou sobre as preparações.

Ao terminar as observações certifique-se que nenhuma lâmina permaneça sobre a platina, ponha a objetiva de menor aumento em posição, mova o macrométrico até o limite máximo (mais alto), e cubra o aparelho.

Regulagem da iluminação

Nos microscópios cujos condensadores ABBE são móveis, para verificar a centralização, feche completamente o diafragma e examine a imagem com a objetiva de menor aumento focalizada numa preparação; em microscópios que possuem condensador de campo (por onde passam os feixes de luz), este também deve ser fechado, reduzindo assim o cone de luz.

Em ambos os casos a centralização é feita girando os parafusos laterais do condensador Abbe até que a íris do diafragma esteja exatamente no centro, ou seja, coincidindo com o eixo óptico do sistema de lentes.

A imagem da íris do diafragma, uma vez centralizada, deve ser regulada movimentando o condensador, para cima ou para baixo, até que sua borda azulada esteja nítida; abre-se então o condensador de campo ou o diafragma para preencher todo o campo, obtendo-se assim um feixe luminoso exatamente centrado.

Esta iluminação crítica ou de Köhler é portanto, obtida quando o condensador focaliza a luz no objeto e a luz transmitida do objeto para a objetiva quase que preenche completamente as lentes.

 

LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO

  1. Parte Óptica

Vimos que a falta de nitidez das imagens depende diretamente do estado de limpeza das lentes. Isto pode ser evitado pelo hábito de limpeza periódica.

 Oculares

Com a objetiva de menor aumento focalizada em uma preparação, gire as oculares e verifique se existem partículas que acompanham o movimento; caso existam elas, podem estar nas duas superfícies e neste caso ambas devem ser limpas com um bulbo de borracha e cotonete.

Para retirar eventuais manchas de óleo, dedos; umedecer um cotonete com solvente apropriado (álcool a 70%GL ou éter), tomando cuidado para não inundar as lentes, e secar imediatamente com um lenço de papel. Freqüentemente basta projetar o hálito na superfícies das lentes e limpá-las.

Limpe freqüentemente as oculares com lenço de papel fino; pois o contato com os cílios e mesmo poeira podem sujá-las. Nunca toque as lentes com os dedos, pois gordura atrai poeira.

Uma precaução especial é requerida no uso de solventes hidrocarbonetos, como o xilol, pois podem penetrar na área de fixação das lentes dissolvendo a cola, bem como produzir película sobre as lentes.

Objetivas

Cada objetiva deve ser desatarraxada cuidadosamente do revolver e após a limpeza recolocada na posição original, para tanto, usar o mesmo método descrito para as oculares. No entanto, como as superfícies das lentes são menores que as das oculares, recomendamos inspecioná-las com uma pequena lupa manual.

  • Para retirar poeira da face posterior da objetiva, usa-se um pincel de pêlo muito macio.
  • Após o uso da objetiva de imersão, retirar o excesso de óleo com um papel de filtro e terminar a limpeza com um cotonete levemente embebido de éter . Jamais usar álcool na limpeza do óleo de imersão, pois este não é dissolvido pelo álcool, mas forma com ele um precipitado branco.

Nunca tente desmontar as objetivas ou oculares, pois poderá desalinhar as lentes ou colocá-las na ordem ou posição erradas. Se houver necessidade de limpá-las internamente, deve-se enviá-las ao serviço especializado.

Condensador

Tanto o condensador de campo como o que contém o diafragma devem ser limpos com álcool ou éter. Cuidadosamente limpe as lentes, primeiro retirando a poeira, em seguida aplicando o líquido de limpeza e enxugando com papel macio.

Parte mecânica

A lubrificação também deve ser regular, especialmente do macrométrico, que é a parte mecânica mais vulnerável, evitando assim o acúmulo de poeira e areia. Antes de proceder a lubrificação, a sujeira das partes metálicas devem ser eliminadas com álcool, e enxugadas com tecido de algodão macio e re-lubrificadas, colocando um pequena quantidade de lubrificante na base da cremalheira. Depois move-se para cima e para baixo, a fim de espalhá-lo. A cremalheira do condensador assim como macro- e micrométrico podem ser lubrificados com vaselina neutra.

Importante: Esses procedimentos só são válidos para equipamentos que têm cremalheiras visíveis.

  • Nunca force um macro ou micrométrico que esteja emperrado ou duro.
  • Evite deixar o equipamento em locais que recebam luz solar ou calor por muito tempo, pois estes podem derreter as graxas, danificando o mecanismo, ou descolar as lentes.

É útil reservar uma pinça para limpar detritos ou fragmentos acumulados em reentrâncias, bem como dispor de alicates e chaves de fenda ( fendas, estrela, philips), para apertar ou folgar alguma peça deslocada.

Para as partes expostas, é suficiente limpá-las com tecido umedecido com água e sabão neutro, mas, pode-se aplicar à platina uma diminuta quantidade de vaselina neutra.

PARTE ELÉTRICA

Se o equipamento apresenta problemas na hora de acender a lâmpada pode-se verificar a tomada, o fusível e a lâmpada do mesmo.

Tomadas: devem estar inteiras, com os fios bem firmes a ela, caso contrário, aconselha-se a sua substituição.

 Fusíveis: Desligue e retire o equipamento da tomada e procure o fusível geralmente localizado na parte inferior ou posterior do equipamento. São constituídos por um tubo de vidro com duas extremidades de metal (uma de cada lado) com um diminuto fio no meio. Este fio deve estar inteiro. Caso contrário, o fusível deverá ser trocado por outro do mesmo tipo. A sua identificação fica em uma das partes de metal (caso não tenha identificação, consulte o manual do equipamento).

Lâmpadas: verifique se ela está bem atarraxada no bocal e se seus "filamentos" encontram-se inteiros. Evite pegar na lâmpada com os dedos, faça-o com um lenço de papel, pois existem lâmpadas halógenas, que ao serem tocadas com os dedos, queimam.

 

SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura da UFG / DMEQ - Diretoria de Manutenção de Equipamentos da UFG.


 

 

Fonte: http://quimicatecnica.blogspot.com.br/2012/05/o-microscopio.html

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